Eletricidade de A a Z
Este Blog é destinado a tirar dúvidas e dar dicas sobre a eletricidade em geral. Vamos ajudar você a entender o conceito da elétrica e vamos ensinar tudo que você aprende no curso de eletricidade.
sábado, 11 de janeiro de 2014
quinta-feira, 9 de janeiro de 2014
Porta Fusível Classes 15kV e 24.2kV - Base Tipo A e Matheus - GED 5831
Esta padronização aplica-se às redes de distribuição
primária de classes 15 kV e 24,2
kV das distribuidoras CPFL Paulista, CPFL Piratininga, CPFL
Santa Cruz, RGE – Rio
Grande Energia, CPFL Jaguari, CPFL Mococa, CPFL Leste
Paulista e CPFL Sul
Paulista.
DESENHO DO MATERIAL
MODELO 1 – TIPO MATHEUS
MODELO 2 – BASE TIPO A
3.
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Conforme o desenho acima e
a Norma Técnica ABNT NBR 8124 - Chaves Fusíveis de
Distribuição (classe 2).
O porta-fusível deve ser
instalado em chaves fusíveis com base tipo “A” ou tipo
Matheus.
O porta-fusível deve ser
apropriado para ser instalado e removido da chave fusível por
meio de vara isolante de
manobra, bem como para ser aberto por meio de dispositivo
de abertura em carga
(ferramenta Loadbuster).
4.
CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS
5.
ACABAMENTO
O tubo do porta-fusível
deve ser na cor laranja, notação Munsell 5 YR 7/14 para o
porta-fusível de 50A, e
cor vermelha, notação Munsell 5 R 4/14 para os porta-fusíveis
de 100A.
As demais características
devem ser conforme a citada Norma Técnica ABNT NBR
8124.
6.
ENSAIOS
Conforme previstos na NBR
8124 - Chaves Fusíveis de Distribuição (Classe 2).
7.
REQUISITOS AMBIENTAIS
No processo de produção
deve ser minimizada ou evitada a geração de impactos
ambientais negativos.
Caso essa atividade
produtiva se enquadre na Resolução CONAMA Nº 237, de 19 de
dezembro de 1997, o
fornecedor deve apresentar uma cópia da Licença Ambiental de
Operação (LO) para a homologação deste
material.
Também para a homologação, o
fornecedor deve apresentar descrição de
alternativa(s) para descarte do
material após o final da sua vida útil.
8. GARANTIA
O porta-fusível deve ser garantido
pelo fabricante contra quaisquer defeitos e falhas de
projeto, materiais e fabricação que
venham a ocorrer no período de 18 meses a partir
da data de entrega à CPFL.
O fabricante será obrigado a reparar
tais não conformidades e, se necessário, substituir
os porta-fusíveis, às suas expensas.
Quando ficar comprovado erro de projeto, ou de
produção, tal que comprometa todas as
unidades do lote, o fabricante será obrigado a
substituir todo esse lote.
9. REGISTRO DE
REVISÃO
Este documento foi revisado com a
colaboração dos seguintes profissionais das
empresas da CPFL Energia.
domingo, 8 de dezembro de 2013
Controlador Lógico Programavel (CLP)
O Controlador Lógico
Programável, ou simplesmente PLC
(Programmable Logic Controller), pode
ser definido como um dispositivo de
estado sólido - um
Computador Industrial, capaz de armazenar instruções para
implementação de
funções de controle (seqüência lógica, temporização e
contagem, por
exemplo), além de realizar operações lógicas e aritméticas,
manipulação de dados e
comunicação em rede, sendo utilizado no controle de
Sistemas Automatizados
Os principais blocos que compõem um PLC são:
· CPU (Central Processing Unit -
Unidade Central de Processamento):
compreende o
processador ( microprocessador, microcontrolador ou processador
dedicado), o sistema
de memória (ROM e RAM) e os circuitos auxiliares de
controle;
· Circuitos/Módulos
de I/O ( lnputlOutput —
Entrada/Saída): podem
ser discretos (sinais
digitais: 12VDC, 127 VAC, contatos normalmente abertos,
contatos normalmente
fechados) ou analógicos (sinais analógicos: 4-20mA, 0-
10VDC, termopar);
· Fonte
de Alimentação: responsável pela tensão de alimentação
fornecida à CPU e aos
Circuitos/Módulos de I/O. Em alguns casos, proporciona
saída auxiliar (baixa
corrente).
· Base
ou Rack: proporciona
conexão mecânica e elétrica entre a
CPU, os Módulos de I/O
e a Fonte de Alimentação. Contém o barramento de
comunicação entre
eles, no qual os sinais de dados, endereço, controle e tensão
de alimentação estão
presentes.
Pode ainda ser
composto por Circuitos/Módulos Especiais: contador
rápido (5kHz, 10kHz,
100kHz, ou mais), interrupção por hardware, controlador de
temperatura,
controlador PID, co-processadores (transmissão via rádio,
posicionamento de
eixos, programação BASIC, sintetizador de voz, entre outros)
e comunicação em rede,
por exemplo.
A figura a seguir
mostra um PLC comercial.
1.1 - Operação Básica do CLP
A CPU executa a
leitura dos status (condições,
estados) dos
dispositivos de
entrada meio dos Circuitos/Módulos de I/O. Esses status são
armazenados na memória
(RAM) para serem processados pelo Programa de
Aplicação
(desenvolvido pelo usuário e armazenado em memória RAM, EPROM
ou EEPROM no PLC).
Após a execução do Programa de Aplicação, o
processador atualiza
os status dos
dispositivos de saída por meio dos
Circuitos/Módulos de
I/O, realizando a lógica de controle.
A programação do PLC é
feita por meio de uma Ferramenta de
Programação que pode
ser um Programador Manual (Terminal de Programação,
Handheld Programmer), ou um
PC com Software de Programação específico
(ambiente DOS® ou
Windows® ). A Linguagem Ladder (RLL - Relay Ladder
Logic, Lógica de Contatos de Relê),
muito popular entre os usuários dos antigos
sistemas de controle a
relês, é a mais utilizada. Esta linguagem é a representação
lógica da seqüência
elétrica de operação, como ilustrado nas figuras a seguir.
A lógica implementada
pelo PLC é muito similar à convencional, sendo
que os dispositivos de
entrada (elementos B0 e B1) são conectados ao
Circuito/Módulo de
Entrada e o dispositivo de saída (elemento L0), ao
Circuito/Módulo de
Saída. O Programa de Aplicação determina o acionamento da
saída em função das
entradas (B0 . B1 = L0). Qualquer alteração desejada nesta
lógica é realizada por
meio de alterações no programa, permanecendo as
mesmas ligações
(conexões) nos Circuitos/Módulos de I/O.
1.2 - Histórico
Na década de 60, o
aumento da competitividade fez com que a
indústria automotiva
melhorasse o desempenho de suas linhas de produção,
aumentando tanto a
qualidade como a produtividade. Fazia-se necessário
encontrar uma
alternativa para os sistemas de controle a relês. Uma saída
possível, imaginada
pela General Motors, seria um sistema baseado no
computador.
Assim, em 1968 , a
Divisão Hydramatic da GM determinou os critérios
para projeto do PLC,
sendo que o primeiro dispositivo a atender às especificações
foi desenvolvido pela
Gould Modicon em 1969.
As principais
características desejadas nos novos equipamentos de
estado sólido, com a
flexibilidade dos computadores, eram:
· Preço
competitivo com os sistemas a relês;
· Dispositivos
de entrada e de saída facilmente substituíveis;
· Funcionamento
em ambiente industrial (vibração, calor, poeira,
ruídos);
· Facilidade
de programação e manutenção por técnicos e
engenheiros;
· Repetibilidade
de operação e uso.
Inicialmente, os CLPs,
ouPLCs eram chamados PCs - Programmable
Controllers, mas com o advento dos
Computadores Pessoais (PCs - Personal
Computers), convencionou-se PLCs
para evitar conflitos de nomenclatura.
Originalmente os PLCs
foram usados em aplicações de controle discreto (onloff -
liga/desliga), como os
sistemas a relês, porém eram facilmente instalados,
economizando espaço e
energia, além de possuírem indicadores de diagnósticos
que facilitavam a
manutenção. Uma eventual necessidade de alteração na lógica
de controle da máquina
era realizada em pouco tempo, apenas com ‘mudanças’
no programa, sem necessidade de alteração
nas ligações elétricas.
A década de 70 marca uma fase de grande aprimoramento dos PLCs.
Com as inovações tecnológicas dos microprocessadores, maior flexibilidade e um
grau também maior de inteligência, os Controladores Lógicos Programáveis
incorporaram:
1972 - Funções de temporização e contagem;
1973 - Operações aritméticas, manipulação de dados e comunicação
com computadores;
1974 - Comunicação com lnterfaces Homem-Máquina;
1975 - Maior capacidade de memória, controles analógicos e
controle PID;
1979/80 - Módulos de I/O remotos, módulos inteligentes e
controle de posicionamento.
Nos anos 80, aperfeiçoamentos foram atingidos, fazendo do PLC um
dos equipamentos mais atraentes na Automação Industrial. A possibilidade de
comunicação em rede (1981) é hoje uma característica indispensável na indústria.
Além dessa evolução tecnológica, foi atingido um alto grau de integração, tanto no
número de pontos como no tamanho físico, que possibilitou o fornecimento de
minis e micros PLCs (a partir de 1982).
Atualmente, os PLCs apresentam as seguintes características:
· Módulos de I/O de alta densidade (grande número de Pontos de I/O
por módulo);
· Módulos remotos controlados por uma mesma CPU;
· Módulos inteligentes (coprocessadores que permitem realização de
tarefas complexas: controle PID, posicionamento de eixos, transmissão via rádio
ou modem, leitura de código de barras);
· Software de programação em ambiente Windows® (facilidade de
programação);
· Integração de Aplicativos Windows® (Access, Excel, Visual Basic)
para comunicação com PLCs;
· Recursos de monitoramento da execução do programa, diagnósticos
e detecção de falhas;
· Instruções avançadas que permitem operações complexas (ponto
flutuante, funções trigonométricas );
· Scan Time (tempo de varredura) reduzido (maior velocidade de
processamento) devido à utilização de processadores dedicados;
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
Como instalar lâmpadas incandescentes com interruptor simples.
No circuito da figura
acima temos uma lâmpada comanda
por interruptor simples,
sendo que esta lâmpada é alimentada
por uma tensão ou corrente
contínua, que poderá ser uma
bateria, pilha ou outra
fonte de tensão ou corrente contínua
qualquer.
Quando o interruptor é
fechado, o sentido da corrente
será indicado pela seta,
ou seja, do terminal + para o terminal
-, fazendo com que a
lâmpada acenda.
Como a transmissão de
energia elétrica é feita em tensão
ou corrente alternada, as
instalações elétricas, quer sejam
prediais, residenciais,
comerciais ou industriais, recebem
alimentação nesta
modalidade de energia.
O comando por interruptor
simples é feito para comandar
uma lâmpada ou mais, por
um único local, ou ponto de
comando.
PRECAUÇÃO: os aparelhos e
lâmpadas elétricas, em
geral, são construídos
para funcionarem em uma determinada
tensão. Verifique se a tensão do seu equipamento é compatível com a da sua rede elétrica.
Interruptor
de uma Tecla Simples de Embutir
REPRESENTAÇÃO DE ESQUEMAS
MULTIFILAR
E UNIFILAR
Vamos representar os
esquemas multifilar e unifilar do
comando de uma lâmpada
incandescente de 60 W / 127 V,
com interruptor simples.
Na realização dos exercícios,
consideramos os dois traços
acima do esquema, como um sendo o
neutro e o outro a
fase, sendo que esses dois condutores
sempre vêm de um
quadro terminal de luz. Na prática,
sempre o condutor vivo, ou
seja, a fase é que deverá ser
seccionada pelo elemento de
comando, que neste caso será o
interruptor.
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
Lei de Faraday
Sempre
que ocorrer uma variação do fluxo magnético através de um circuito fechado,
será estabelecida nesse circuito uma corrente induzida.
Quando
o fluxo está aumentando, a corrente tem sentido contrário ao que ela apresenta
quando o fluxo está diminuindo.
Analisando
a experiência mostrada na figura que segue, verifica-se que o aparecimento da
corrente induzida está de acordo
com
a lei de Faraday: na figura (a), existe um fluxo magnético através da bobina,
mas ele não está variando e o ímã está parado. Portanto, não há corrente
induzida nas espiras; na figura (b), ao afastar-se o ímã, o fluxo magnético
através da bobina diminuirá, e esta variação do fluxo faz aparecer uma corrente
induzida, que o amperímetro indica; na figura (c), aproximando-se o ímã da
bobina, o fluxo através dela aumenta e a corrente induzida aparece em sentido
contrário ao anterior, como indicado no amperímetro.
Uma corrente induzida é gerada sempre
que um circuito é atravessado por um campo magnético externo que, por qualquer
razão, varia com o tempo. Afastando os dois circuitos, a quantidade de linhas
do campo magnético gerado pelo circuito indutor na bobina do circuito
induzido diminui. Aproximando os circuitos, o número dessas linhas no circuito
induzido aumenta.
Lei de Lenz
A
corrente induzida em um circuito aparece sempre com um sentido tal que o campo
magnético que ela cria tende a contrariar a variação do fluxo magnético
através da espira.
A
Lei de Lenz fornece um meio para se determinar o sentido da corrente induzida,
porém sua interpretação difere conforme a causa que a produz.
Se a
corrente for devida ao deslocamento relativo entre um condutor e um campo
magnético (1º e 2º processo), ela dá origem, com o circuito fechado, a um
sentido tal, que tende a frear o deslocamento do condutor.
– Se
a corrente induzida é devida à variação do fluxo (3º processo), observamos que
o sentido da corrente em relação ao fluxo ocorre do seguinte modo:
a –
tem sentido oposto ao fluxo, quando aumenta;
b –
tem o mesmo sentido do fluxo, quando diminui.
A regra de Fleming, ou “da mão direita”,
estabelece uma maneira prática de se verificar o sentido da corrente induzida,
sabendo-se o sentido de deslocamento do condutor e o sentido do fluxo:
dispõem-se os dedos polegar, indicador e médio da mão direita em ângulos retos,
de modo que o indicador aponte no sentido do fluxo e o polegar no sentido do
deslocamento do condutor.
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